quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Brasil é quinto país que mais investe em energias limpas

O relatório Tecnologia e Inovação 2011 – Unindo Desenvolvimento e Tecnologias para Renováveis, divulgado nesta terça-feira, 29/11, pela Unctad – Conferência da Organização das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento apontou que o Brasil foi o quinto país que mais investiu em energias limpas no último ano, aplicando US$ 7 bilhões no setor. O primeiro lugar do ranking ficou com a China, que investiu US$ 49 bilhões em renováveis em 2010, seguida por Alemanha, Estados Unidos e Itália. 

Apesar da boa notícia, o documento traz um alerta para os brasileiros: o país está fazendo avanços tecnológicos significativos no setor das novas renováveis – assim como os demais países do Bric –, mas ainda deixa de aproveitar grande parte do seu potencial em energia solar e eólica

Isso porque, atualmente, o Brasil se concentra nos setores que o relatório denomina de “energéticos maduros” e englobam, por exemplo, os biocombustíveis e as hidrelétricas. Como consequência, as novas renováveis, como solar e eólica, ficam em segundo plano nos investimentos, apesar de todo o seu potencial. 

AS RENOVÁVEIS NO MUNDO Ainda de acordo com o relatório da ONU, os investimentos globais em energias renováveis também cresceram, com um aumento de mais de 539% em seis anos. Isso porque, enquanto em 2004 foram aplicados US$ 33 bilhões no setor, no ano passado o montante para investimentos foi de US$ 211 bilhões. 

Apesar do grande crescimento, o documento destaca que ainda precisam ser investidos centenas de bilhões de dólares em tecnologia para que o mundo consiga usufruir de toda a capacidade que possui no setor de geração de energia limpa, sobretudo nos países em desenvolvimento, onde as renováveis apresentam uma oportunidade real de reduzir a pobreza energética




Por que o Brasil precisa de redes inteligentes de energia


A eletrificação permitiu uma série de transformações tecnológicas nas cidades e na sociedade, que é cada vez mais dependente de energia elétrica, de preferência fornecida sem interrupções. Os avanços tecnológicos continuam surgindo com o passar dos anos. No entanto, a própria cadeia de geração, transmissão e distribuição de energia não se beneficiou de todo esse progresso. "A sociedade digital ainda é baseada em tecnologias dos anos 1950. O sistema de energia precisa ser modernizado", afirmou Cyro Vicente Boccuzzi, vice-presidente da Enersul - Empresa Energética de Mato Grosso do Sul, em reunião do Comitê de Energia realizado pela Amcham - Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos, em São Paulo, na semana passada. 

Boccuzzi se refere às smart grids, redes elétricas inteligentes, compostas por uma série de tecnologias que permitirão à rede tomar decisões - como consumir o mínimo quando o preço do quilowatt-hora está alto - de forma autônoma. "Trata-se da maior transformação desde que a eletricidade foi criada e que mudará profundamente toda a lógica do setor e dos negócios", afirmou o executivo. Segundo ele, uma das condições fundamentais para que as redes inteligentes comecem a ser usadas é uma política energética que incentive a modernização do setor, com regras para que as novas tecnologias não produzam impactos indesejáveis no preço. As tarifas seriam dinâmicas, de acordo com o horário de uso e da dificuldade de geração de energia. 

Além disso, Boccuzzi define uma rede inteligente como uma "cesta" de tecnologias. As principais delas são: 
- sensores de transformadores; 
- computadores e softwares avançados; 
- sistema de telecomunicação de alto desempenho; 
- medidores de energia; 
- sistema de geração de energia em pequena escala, como placas solares; 
- equipamentos eletrodomésticos com alto desempenho de comunicação e 
- carros elétricos. 

"A indústria automotiva é o grande vetor que está viabilizando armazenamento de energia em quantidade", afirmou. Para ele, a limitação para as smart grids ainda está na capacidade de armazenamento de energia para abastecer a rede. Mas o problema está sendo solucionado por pesquisas, principalmente, da indústria automotiva. 

Na Europa, as redes inteligentes já são uma realidade. Um bom exemplo vem da Alemanha, onde o governo concede incentivos aos cidadãos que instalam placas solares em suas casas, compra a energia produzida nessas residências e vende para o abastecimento de carros elétricos. Desse modo, seria possível que cada cidade tivesse uma solar usina própria (leia mais em Usina dentro de casa). Lá também é possível que os clientes programem sua casa para que usem a energia de tarifas mais adequadas ao bolso. É possível definir quais equipamentos serão ligados em quais horários, de modo a evitar o sobrecarregamento da rede e os períodos de preço mais alto. 

O principal motivo que leva a Alemanha e outros países europeus a investir em eficiência energéticapor meio das smart grids é o de "limpar" sua matriz de energia, baseada principalmente em termelétricas. Para o Brasil, que tem uma matriz considerada limpa, já que a maior parte de sua energia é produzida a partir da água, qual seria, então, o sentido de instalar redes inteligentes? 

O principal é atender o crescimento da demanda por energia com eficiência e qualidade. De quebra, também resolveriam um grande problema: o desperdício de energia muito elevado em comparação a outros lugares do mundo. "As smart grids são inevitáveis nesse mundo globalizado. A América Latina e o Brasil não podem ficar de fora. Aqui elas precisam fazer sentido social e econômico a longo prazo", disse. 

Para Guilherme Mendonça, diretor da Divisão de Negócios Smart Grid da Siemens, líder no Brasil na área de automação e proteção elétrica, como a oferta de energia não pode crescer infinitamente no modelo atual, a solução será a eficiência energética que as smart grids oferecem. "A tendência é que as mesmas pessoas consumam cada vez mais potência de energia. Por isso, é preciso aumentar a capacidade de disponibilizá-la", argumentou. Para ele, o maior desafio do país está na distribuição - que, até agora, foi a área que menos investiu na inteligência da rede - e na implementação da medição eletrônica

Mendonça apontou vantagens que essas tecnologias podem trazer para o Brasil, como a melhora na qualidade do fornecimento de energia e a diminuição dos custos com a operação das redes. Também lembrou os diversos compromissos que cidades de todo o mundo assumiram para reduzir suas emissões de gases do efeito estufa. "Implementar smart grids pode ser uma medida de redução das emissões", apontou. E alertou: "Elas são uma tendência global. Sem inteligência nas redes não haverá condição de viver no ambiente urbano". 


FONTE: Planeta sustentável abril

Votação do Plano Nacional de Educação na Câmara fica para 2012


A votação do relatório do PNE (Plano Nacional de Educação) na Câmara dos Deputados vai ficar para o próximo ano. Em reunião na manhã desta quarta-feira, a comissão especial que analisa o assunto adiou para fevereiro a apresentação do texto final, que deve ser votado no mês seguinte.
A reunião contou com a participação de apenas três dos 26 deputados que integram a comissão especial: Alex Canziani (PTB-PR), que presidiu a reunião, Angelo Vanhoni (PT-PR), que é o relator do projeto, e Izalci (PR-DF) .
Vanhoni argumentou que não conseguiu fechar o relatório final por conta da grande quantidade de emendas apresentadas --449 no total. O prazo regimental para a apresentação de emendas terminou no fim da tarde desta quarta-feira.
"Teremos tempo para analisar todas as emendas e oferecer o relatório final no mês de fevereiro", disse o relator. A primeira reunião da comissão em 2012 será no dia 8 de fevereiro.
Vanhoni afirma que não teve tempo para analisar a fundo as emendas ao seu texto, mas adianta que muitas delas são referentes à polêmica meta 20 --que estabelece o percentual do PIB (Produto Interno Bruto) que deve ser investido em educação.
O plano original do governo previa a elevação do investimento público de forma a atingir até 2020 o índice de 7% do PIB. Muitas das emendas solicitam 10%, que também é a bandeira de entidades ligadas ao setor de educação.
O relatório apresentado na semana passada por Vanhoni determinava 8% de investimento "total" --o acréscimo dessa palavra resulta na inclusão também a concessão de bolsas, por exemplo, e outros encargos. Por isso o relator foi acusado por alguns parlamentares de "maquiar" os números.
O próprio Vanhoni informou que vai modificar essa meta. Segundo o relator, o índice de 8% de investimento público total corresponde na prática a 7,5% de investimentos diretos.
"Vou mudar para deixar mais claro no relatório, mas estou convencido que 7,5% é suficiente para atender todas as metas que estão no meu relatório", afirmou o deputado.
A comissão ainda tenta para a próxima semana um encontro com o ministro Guido Mantega (Fazenda) para discutir a possibilidade de aumentar os investimentos em educação. Um convite havia sido aprovado pela comissão especial na semana passada.
Em sessões anteriores, diversos parlamentares reclamaram que o adiamento da votação para o próximo ano poderia fazer com que a discussão fosse contaminada por se tratar de um ano eleitoral. Após a aprovação na Câmara, o projeto será discutido no Senado. Ontem a análise era de que seria pior votar apressadamente.
"Para votar o relatório neste ano, ele precisaria ser apresentado até setembro. Mas houve uma grande intervenção do governo por conta da questão do investimento em educação", disse o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara. "Mas votar a toque de caixa seria pior", completa.
"O plano ainda tem algumas distorções que precisam ser corrigidas, como não deixar claro quem paga a conta pelos investimentos", disse o deputado Izalci. "Por isso vamos melhorar esse plano no ano que vem".


Ciências da Natureza deve ser a prova com maior cobrança de conteúdo no Enem



Metade das perguntas que os alunos irão responder no Enem será sobre “Ciências da Natureza”. O nome é novidade, mas o assunto é um velho conhecido dos estudantes e irá tratar de biologia, física e química. Para especialistas entrevistados pelo GUIA DO ESTUDANTE, esta deve ser a prova com maior cobrança de conteúdo do Ensino Médio em relação ao antigo exame.

“Os temas propostos são absolutamente os mesmos de uma Fuvest, e a quantidade é muito grande", afirma o professor de química Bruno Xavier do Valle, do Curso Objetivo e da Fundação Bradesco, ambos de São Paulo. Se antes química e física tinham uma cobrança pequena no Enem, agora o aluno deve estar preparado para se aprofundar nas disciplinas. Nas palavras da professora de física Andréia Guerra, do colégio carioca São Bento, primeiro lugar geral no Enem 2008, será uma prova “mais específica” em relação aos outros anos.

QUESTÕES INTERDISCIPLINARES
Uma das promessas do novo Enem é buscar temas capazes de unir diferentes disciplinas em uma mesma pergunta. Assim, o aluno deverá ter domínio de conceitos das três matérias para responder um único enunciado. 

Por isso, atenção redobrada nos temas globais, capazes de mesclar biologia, química e física. “A energia, por toda a questão ecológica, está presente nas três áreas. Com certeza será abordada”, afirma Andréia Guerra.

Nessa hora, vale aliar os livros didáticos às atualidades do jornal. “As questões devem aparecer em cima de notícias para o aluno analisar, interpretar e relacionar”, afirma Xavier do Valle. “A gripe A [H1N1], por exemplo. Pode haver uma contextualização e o exame perguntar sobre estrutura molecular do vírus ou sobre química orgânica em relação à estrutura do DNA, à cápsula proteica do vírus.”

Mas nem só de gripe suína vive o Enem. Aqui estão outros temas atuais que podem cair na prova de acordo com os entrevistados: biocombustíveis, energia nuclear (devido ao vazamento na usina Angra II e aos testes na Coreia do Norte), lei seca e bafômetro, petróleo (camada do pré-sal), biotecnologia, planetas e gravitação (estamos no Ano Internacional da Astronomia).

BIOLOGIA

Segundo o professor de biologia e diretor do colégio Vértice Adilson Garcia, as questões de biologia serão variadas. Elas podem ser desde estrutura e fisiologia celular até aspectos biológicos da pobreza, com indicadores sociais e doenças que afetam a população brasileira.

A teoria da evolução também é um candidato forte este ano. “É de extrema importância lembrar que em 2009 estamos completando 200 anos do nascimento de Darwin. A forma de pensar a natureza nunca foi a mesma depois dele”, afirma Garcia.

Vale dar atenção especial a temas com correlação nas outras disciplinas, como química e física. Questões sobre ecologia, biologia molecular, origem da vida e energia oferecem essa interdisciplinaridade. Também podem cair perguntas sobre o corpo humano em relação à ótica ou à acústica dos sons.

FÍSICA

A professora de física Andréia Guerra aposta que a prova cobrará conceitos em termodinâmica, leis de Newton, eletricidade e interpretação de gráficos. Para ela, apesar de o Enem não pedir fórmulas, o aluno deve ter noção de como usar as mais comuns. “Não vai vir nada complexo, nenhuma nota de rodapé, formulas derivadas de fórmulas. Mas o aluno deve saber as básicas, como leis de Newton, gravitação, potência”, afirma.

Por outro lado, baseado na necessidade de contextualização da prova, a professora acredita ser muito difícil haver perguntas sobre dilatação dos corpos em fenômenos, fluxo de calor, cinemática, eletrostática e força magnética, principalmente se essas questões envolverem fórmulas.

QUÍMICA

Para o professor de química Bruno Xavier do Valle, enunciados sobre meio ambiente serão comuns na prova. “Processos verdes e sustentáveis são assuntos recorrentes. O entendimento de projeto sustentável de verdade, quando você consegue fechar um ciclo de uma cadeia de transformações”, afirma o professor. Outros temas capazes de fazer parte do exame: termoquímica, mistura de substâncias, forças intermoleculares.

MATEMÁTICA?

Mesmo que o Enem já tenha 45 questões específicas sobre matemática, o aluno pode esperar também por enunciados com números na prova de Ciências da Natureza. É o que afirma Xavier do Valle. “A química e a física utilizam a ferramenta matemática para diversas situações. Eu acredito que vão aparecer sim conteúdos da matemática implícitos nas questões. Não de maneira aprofundada, mas o aluno terá que utilizar conceitos matemáticos, sem dúvida alguma”, diz o professor. Por isso, fique atento à matemática logo no primeiro dia de prova.

Biotecnologia




Entende-se por biotecnologia o conjunto de técnicas que envolvem a manipulação de organismos vivos para a obtenção de produtos específicos ou modificação de produtos. A biotecnologia também utiliza o DNA em técnicas de DNA recombinante.
A origem desta palavra é grega: bio = vida; logos = conhecimento e tecnos = práticas em ciência.
Histórico
A biotecnologia é utilizada desde a antiguidade, na produção de pães e bebidas fermentadas, porém este era um processo muito artesanal. Hoje a biotecnologia utiliza técnicas e materiais de ultima geração. Com o aparecimento de estudos em microbiologia (fermentação de bebidas) e biologia molecular (cultura de tecidos), o conhecimento em manipulação de microorganismos e genes tornou possível a produção de diversos medicamentos e alimentos industrializados. Insulina produzida por bactérias geneticamente modificadas e produção de medicamentos a partir de anticorpos monoclonais são exemplos de avanços biotecnológicos.
Área de conhecimento
A biotecnologia engloba conhecimento das áreas de microbiologia, genética, bioquímica, biologia molecular, química e informática. A introdução da informática ajudou na evolução das técnicas permitindo a automação, demonstrando que a ciência e a tecnologia , quando trabalham juntas, trazem muitos benefícios á todos.
Benefícios
Muito do que comemos e utilizamos como medicamentos são obras da biotecnologia. Segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU, biotecnologia significa “qualquer aplicação tecnológica que use sistemas biológicos, organismos vivos ou derivados destes, para fazer ou modificar produtos ou processos para usos específicos.
Na agricultura, é utilizada em grande escala a produção de organismo transgênicos: adição de um gene que codifica uma característica de interesse no genoma de outra planta. Este gene pode ser de um fungo, uma bactéria e ate de outra planta).
Podemos citar como produtos obtidos através da biotecnologia:
Agricultura
- Mudas de plantas, plantas transgênicas, adubos e pesticidas;
Alimentação
- Cerveja, vinho, pães e queijos
Indústria
- Metais, enzimas, biosensores, biogás, ácidos, etc.
Medicamentos
- Insulina, hormônio de crescimento e outros hormônios, antibióticos e vacinas.
Meio ambiente
- Puruficação da água, tratamento do esgoto e do lixo.

Na biotecnologia, ou biologia tecnológica, o genoma resume todos os dados transmitidos de uma geração de seres vivos para outra, armazenados em um organismo através de uma linguagem de códigos, mais precisamente no seuDNA, uma espécie de roteiro orgânico molecular que traz em si todas as orientações genéticas que supervisionam a evolução e a atuação de todas as entidades vivas e de determinados vírus – nestes o RNA assume este papel.

O genoma engloba tanto os genes, unidades essenciais no mecanismo da hereditariedade -, quanto as sequências não-codificadas, anteriormente consideradas como o monturo da estrutura genética, mas agora resgatadas por novas descobertas científicas, que revelaram sua atuação significante na regulamentação dos genes, entre outras tarefas por elas cumpridas.
Enfim, todo o DNA contido nas estruturas celulares de um corpo organizado compõe o genoma, ou seja, ele é a totalidade dos genes presentes em um ser vivo; se comparado a um longo roteiro, entretecido por informações detalhadas que orientam o desenvolvimento do organismo que o contém e são legadas aos seus herdeiros, pode-se imaginar uma vasta obra, com incalculáveis páginas e palavras.
O genoma do homem apresenta 46 cromossomos, dispostos em duplas, compondo na composição final 23 pares, dos quais metade é transmitida pela linhagem paterna, através do espermatozóide, e a outra metade é legada pela esfera materna, por meio de seus óvulos. No interior dos cromossomos estão abrigados os genes – calcula-se a existência de aproximadamente 130 mil genes. Neles é elaborado o reservatório de proteínas, essenciais para a estruturação dos organismos vivos.
Sempre que os cientistas mencionam que foi realizada a ‘sequência’ de uma espécie que tem o dom de se multiplicar sexualmente, geralmente eles se referem à definição sequencial de um grupo de autossomos – cromossomos desvinculados da operação sexual e, portanto, integrantes dos bens genéticos da espécie – e de um representante de cada modalidade de cromossomo ligado à prática sexual, que irão indicar o sexo.
A disciplina denominada genômica é responsável pela pesquisa das virtudes completas dos genomas de organismos analógicos entre si. Esta expressão diferencia este campo de estudo do relacionado à anatomia, que vai se concentrar na compreensão de um gene ou de um conjunto deles.
A expressão ‘genoma’ é utilizada igualmente para definir um grupo simples de cromossomos pertencentes a uma célula, denominado cariótipo. Ele é constituído por um cromossomo de cada variedade, em cada espécie pesquisada. Há também um plano científico intitulado Projeto Genoma Humano, no qual cada país conveniado a ele tem a incumbência de decodificar o DNA da Humanidade.

hormônio do crescimento  (GH), também conhecido como somatotrofina (ST), é um hormônio protéico produzido e secretado pela glândula hipófise  anterior. Este hormônio é responsável por estimular o crescimento e a multiplicação celular em humanos e outros animais vertebrados.
Entre as décadas de 1960 a 1980, a obtenção do GH ocorria por meio de hipófises de cadáveres, fato que limitava muito o seu uso. Todavia, o desenvolvimento da tecnologia do DNA recombinante permitiu a introdução do gene do hormônio do crescimento humano em bactérias com objetivo de que elas produzissem esse hormônio, o que possibilitou a utilização do GH em uma série de situações clínicas.
Este hormônio apresenta diversas funções, sendo fundamental para o crescimento de uma pessoa, desde os primeiros anos de vida até que ocorra o fechamento das cartilagens de crescimento dos ossos (epífise), processo que ocorre entre os 15 aos 20 anos de idade. Além disso, apresenta as seguintes funções:
  • Aumento da síntese protéica (especialmente nos músculos e ossos): ocorre porque o GH aumenta o transporte de aminoácidos através da membrana celular, aumenta a produção de RNA e aumenta os ribossomos intracelulares. Conseqüentemente, haverá melhores condições para que as células sintetizem mais proteínas.
  • Aumento da utilização de gordura por parte das células para gerarem energia, além de uma maior demanda de ácidos graxos dos tecidos adiposos para que estes sejam utilizados pelas células;
  • Reduz o consumo de glicose hepática (efeito oposto da insulina);
  • Retenção de sódio e eletrólitos;
  • Aumento da absorção intestinal e eliminação renal de cálcio.
Os genes responsáveis pelo código do GH humano localizam-se na região q22-24 do cromossomo 17 e encontram-se profundamente relacionados com os genes da somatomamotropina coriônica humana (hCG). Os hormônios GH, hCG e prolactina participam do mesmo grupo de hormônios homólogos, participando do crescimento e da lactogênese.
O GH é liberado na corrente sanguínea pelas células somatotrópicas encontradas na hipófise anterior. Esta glândula produz diferentes hormônios, mas o GH é sintetizado em maior quantidade em relação aos outros. O fator de transcrição PIT-1 leva ao desenvolvimento dessas células, e também, a sua produção do GH. Caso ocorra algum problema no desenvolvimento dessas células, assim como a destruição da hipófise anterior, resultará na deficiência de GH.
Os principais controladores da secreção de GH por parte dos somatótropos são os peptídeos liberados pelos núcleos neurossecretores do hipotálamo à veia porta hipotalâmica. A grelina juntamente com o hormônio da liberação do hormônio do crescimento (GHRH) é responsável pela promoção da secreção do GH, já a somatostatinaé responsável por inibi-la.
Esse equilíbrio entre os peptídeos estimuladores e inibidores pode ser afetado por diversos fatores. Dentre os fatores estimulantes encontram-se o sono, o exercício físico, a hipoglicemia, as proteínas ingeridas na dieta e o estradiol. Já dentre os fatores inibidores da liberação do GH encontram-se os carboidratos provenientes da dieta e os glicocorticóides.
A quantidade e o padrão de liberação do GH variam ao longo da vida de um indivíduo. O pico dos níveis basais encontra-se durante a infância. A amplitude e a freqüência de picos são máximos durante o estirão pubertário.
O tratamento de reposição hormonal com GH é feito apenas com hormônio sintético. É indicado nos casos de:
  • Hipopituitarismo;
  • Síndrome de Turner;
  • Insuficiência renal crônica;
  • Doenças genéticas onde ocorrem defeitos de formação óssea.
FONTE: Infor Escola

A importancia da Educação Ambiental nas Escolas


O mundo está chegando num ponto cada vez mais critico o aumento do consumo e exploração incontrolável de produtos e recursos naturais do planeta só agravam a vida na terra, deixando em dúvida o futuro.
Para reverter essas situações, precisamos pensar na educação ambiental, frisando a sustentabilidade ambiental, envolvendo todos os setores a sociedade: econômica, política, saúde, etc.
E se for exercida a educação ambiental frisando sustentabilidade Ambiental, proporcionando qualidade de vida, atendendo as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de gerações futuras.
Para resolver esse problema, toda sociedade precisa educar suas ações, estabelecer limites de consumo, e isso envolve não só os consumidores, mas também as empresas que devem desenvolver produtos ecologicamente corretas e com materiais que não agridem o meio ambiente.
Enfim, as mudanças aconteceram conseqüentemente depois que a sociedade (consumidora) terá que se adequar às novas necessidades. Pois a necessidades de agora garantirão o futuro do planeta para o presente e futuras gerações.
Portanto, à hora de realizar uma estratégica de desenvolvimento adotado é agora, novas habilidades e capacidade de domínio deve ser renovada sobre a natureza.
Assim, o objetivo principal deste artigo é implantar um sistema de educação ambiental baseado em dinâmicas lúdicas e bate papos onde “eles” poderão espor suas duvidas e idéias. Oferecendo meios aos jovens de vivenciarem experiências de aprendizagem fora das salas de aula. Através de visitas à empresas e projetos comunitários. Com a perspectiva de que haja mudança de valores, assim como preconiza os fundamentos da Educação Ambiental, para que os alunos tenham a oportunidade de contribuir com a sociedade ao mesmo tempo em que adquirem este conhecimento útil e habilidade técnicas.
Atrelados ao objetivo principal deste artigo estão: a programação de eventos de conscientização para as comunidades; demonstrar como fazer uso dos recursos naturais sem gerar impacto ao ambiente; estimular a formação de grupos de conscientização para trabalhar a questão do impacto gerado pelos resíduos domiciliares a partir dos “3 R’s”; planejar atividades de educação ambiental a partir recursos renováveis; estimular a formação de grupos de discussão para o debate dos problemas ambientais locais; formar multiplicadores ambientais, sejam eles professores, alunos ou membros da comunidade.
Isso é possível porque o papel da educação ambiental é fundamental para efetivar mudanças e atitudes, comportamentos e procedimentos para jovens, crianças e comunidades.
De acordo com Sato (2004) o aprendizado ambiental é um componente vital, pois oferece motivos que levam os alunos se reconhecerem como parte integrante do meio em que vivem e faz pensar nas alternativas para soluções dos problemas ambientais e ajudar a manter os recursos para as futuras gerações.
A idéia de trabalhar o tema promovendo uma reflexão sobre papel de cada um da sociedade, deixando claro que as pessoas não são seres isolados, mas que dependem uns dos outros para viver. Com esse pensamento, também estudados os tipos de danos causados ao meio ambiente e as possíveis soluções para os problemas.
2. REFERENCIAL TEÓRICO.
A Educação Ambiental, segundo a lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999, é um componente essencial e permanente da educação Nacional, devendo estar presente em todos os níveis e modalidades do processo educativo formal e não-formal.
Por seu caráter humanista, holístico, interdisciplinar e participativo a Educação Ambiental pode contribuir muito para renovar o processo educativo, trazendo a permanente avaliação crítica, a adequação dos conteúdos à realidade local e o envolvimento dos educando em ações concretas de transformação desta realidade.
Metodologia dos 3 r’s: CITAÇÕES
  • Reduzir: consiste em tentarmos reduzir a quantidade que produzimos de lixo, como por exemplo, comprar produtos mais duráveis e evitar trocá-los por qualquer novidade no mercado.
  • Reutilizar: Procurar embalagens, por exemplo, que possam ser usadas mais de uma vez – como garrafas retornáveis de vidro. Ou quem sabe, criar novas utilidades para as que você não precisa mais.
  • Reciclar: o mais conhecido dos 3 R’s; consiste em transformar um produto-resíduo em outro, visando diminuir o consumo de matéria-prima extraída da natureza. (Futuro Professor-2010)
A Educação Ambiental (EA) é um tema cada vez mais tratado nas escolas brasileiras. Em algumas delas, há até certa carga horária destinada à conscientização ambiental dos alunos.Um dos enfoques desse tipo de educação deveria se pautar na Política ou Pedagogia dos 3 R’s (reduzir, reutilizar e reciclar), porém, nem sempre esses três assuntos são tratados de maneira igualitária.              Na enciclopédia: “sustentabilidade é um conceito sistêmico; relacionado com a continuidade dos aspectos econômico, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana”. Podemos dizer que na pratica esse conceito representa promover a exploração de áreas ou de uso de recursos planetário (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e todas as biosferas que dele dependem para existir.
Algumas Estratégias de Ensino para a Prática da Educação Ambiental
Um programa de educação ambiental para ser efetivo deve promover simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade ambiental. Utiliza-se como laboratório, o metabolismo urbano e seus recursos naturais e físicos, iniciando pela escola, expandindo-se pela circunvizinhança e sucessivamente até a cidade, a região, o país, o continente e o planeta. A aprendizagem será mais efetiva se a atividade estiver adaptada às situações da vida real da cidade, ou do meio em que vivem aluno e professor.
Estratégia
Ocasião para Uso
Vantagens / Desvantagens
Discussão em classe (grande grupo)
Permite que os estudantes exponham suas opiniões oralmente a respeito de determinado problema.
Ajuda o estudante a compreender as questões, Desenvolve autoconfiança e expressão oral, Podem ocorrer  dificuldades  nos  alunos de  discussão.
Discussão em grupo (pequenos grupos com supervisor-professor).
Quando assuntos tratados polêmicos são tratados.
Estímulo ao desenvolvimento  de  relações positivas entre  alunos e professores.
Mutirão de idéias (atividades que envolvam pequenos grupos, 5 – 10 estudantes para apresentar soluções possíveis para um dado problema, todas as sugestões são  apontadas.  Tempo limite de 10  a 15 min.).
Deve ser usado como recurso para encorajar e estimular idéias voltadas à solução de certo problema.  O tempo deve ser utilizado para produzir as idéias e não para  avaliá-las.
Estímulo à criatividade, liberdade. Dificuldade em evitar avaliações ou julgamentos prematuros e em obter idéias originais.
Debate: requer a particpação de  dois  grupos para apresentar idéias e  argumentos de pontos de vista  opostos.
Quando assuntos controvertidos  estão sendo discutidos e existam  propostas diferentes de soluções.
Permite o  desenvolvimento  das  habilidades de falar em  público e ordenar a    apresentação de fatos  e  idéias. Requer muito tempo de  reparação
Questionário: desenvolvimento de  um  conjunto de questões ordenadas  a ser  submetido a um determinado  público.
Usado para obter informações e/ou  amostragem de opinião das  pessoas  em relação à dada  questão.
Aplicado de forma  adequada, produz  excelentes resultados.Demanda muito tempo  e  experiência para  produzir  um  conjunto  ordenado de  questões  que cubram as  afirmações requeridas.
Reflexão: o oposto de mutirão de idéias. É fixado um tempo aos  estudantes para que sentem em  algum  lugar e pensem acerca de um  problema  específico.
Usado para encorajar o desenvolvimento de idéias em resposta a um problema. Tempo recomendado de 10 a 15 min.
Envolvimento de todos. Não pode ser avaliado diretamente.
Imitação: estimulam os estudantes a própria visão dos jornais, dos programas de rádio e Tv.
Os estudantes podem obter informações de sua escolha e leva-las para outros grupos. Dependendo das circunstâncias e do assunto a ser abordado, podem ser distribuídos na escola, aos pais e à comunidade.
Forma efetiva de aprendizagem e ação social.
Projeto: os alunos, supervisionados, planejam, executam, avaliam e redirecionam um projeto sobre um tema específico.
Realização de tarefas com objetivos a serem alcançados em longo prazo, com envolvimento da comunidade.
As pessoas recebem e executam o próprio trabalho, assim como podem diagnosticar falhas nos mesmos.
Exploração do ambiente local: prevê  a utilização/exploração dos  recursos  locais próximo para  estudos,  observações, caminhadas  etc.
Compreensão do metabolismo  local,  ou seja, complexa dos  processos  ambientais a sua volta.
Agradabilidade na execução, Grande participação de pessoas envolvidas.,Vivência de situações  concretas.,Requer planejamento  minucioso.
Noções Básicas em Educação Ambiental
Sistemas de vida
A educação ambiental enfatiza as regularidades, e busca manter o respeito pelos diferentes ecossistemas e culturas humanas da Terra. O dever de reconhecer as similaridades globais, enquanto se interagem efetivamente com as especificidades locais, é resumido no seguinte lema: Pensar globalmente, agir localmente.
Há três níveis ou sistemas distintos de existência:
Físico: planeta físico, atmosfera, hidrosfera (águas) e litosfera (rochas e solos), que seguem as leis da física e da química;
Biológico: a biosfera com todas as espécies da vida, que obedecem as leis da física, química, biologia e ecologia;
Social: o mundo das máquinas e construções criadas pelo homem, governos e economias, artes, religiões e culturas, que seguem leis da física, da química, da biologia, da ecologia e também leis criadas pelo homem.
Ciclos
O material necessário para a vida (água, oxigênio, carbono, nitrogênio, etc.) passa através de ciclos biogeoquímicos que mantêm a sua pureza e a sua disponibilidade para os seres vivos. O ser humano está apenas começando a planejar uma economia industrial complexa, moderna e de alta produtividade que assegura a necessidade de reciclagem no planeta. Nos ecossistemas, os organismos e o ambiente interagem promovendo trocas de materiais e energia através das cadeias alimentares e ciclos biogeoquímicos.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
O trabalho foi desenvolvido em uma escola na cidade de Limeira/SP, o desenvolvimento das atividades foi em horário paralelo a aulas incluindo meu trabalho para as crianças participantes da escola da família.
Um dos materiais utilizados na escola a abordagem do tema “Cidadão conscientes”, o tema foi conscientizar as crianças ali presente, os jovens e pais.
Que envolveu leitura de textos sobre o respeito com natureza, apresentação de filmes sobre o aquecimento global, elaboração de peças teatral, plantio de arvores, confecções de cartazes sobre o tema.
A atividade do projeto trouxe efeitos muito positivos para os cidadãos, trazendo a conscientização dentro de casa com as mudanças comportamentais que são visíveis por todos os lados.
A abordagem da Autora Michele Sato, mostrou o desenvolvimento da consciência ambiental em nível temático como atividades artísticas, experiências praticas, atividades fora de sala de aula, produção de materiais locais, projetos ou qualquer outra atividades que conduza os cidadãos a serem reconhecidos como agentes ambientalistas.
Podemos dar as pessoas com a educação ambiental, meios e métodos para todos criarem um plano de ação em prol do planeta, com o conhecimento adquirido e praticas responsável, podemos criar a partir deste trabalho, novas pessoas engajadas nas questões de preservação em vários métodos de gestão ambiental.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O presente trabalho demonstrou a necessidade real da educação ambiental não somente para as crianças, mas para a população em geral.
O contexto abordado representou para as crianças e jovens, o entendimento das questões ambientais, mas também como controvérsia a dificuldade de implantar esses “conhecimentos” adquiridos na vida”real”, sendo que a pratica de educação ambiental visou não somente o planeta em seu todo, mas métodos simples de economia de recursos naturais em casa.
Os participantes como já foi frisado, demonstraram um grande estimulo no plantio das arvores, no desenvolvimento de ações e praticas lúdica, mas também informaram a grande dificuldade em implantar esses conhecimentos em suas vidas, seja no trabalho ou na própria residência.
Resumidamente o resultado atingiu uma media esperada de entendimento dos alunos, e o comprometimento de buscarem sempre alternativas para a sustentabilidade ambiental do planeta.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O projeto na escola foi um conjunto de expectativas futuras de grande sucesso, presente nos cotidianos cidadãos de todas as idades.
A prática da Educação Ambiental requer caminho bastante complexo, pois é preciso parar agora com a degradação do nosso planeta, assumindo que a função não é impor a ideologia da classe dominante nem negar seu papel na transformação social, mas sim seu papel na sociedade de morador do planeta.
A prática de educação ambiental mostra o caminho para o alcance da sustentabilidade de um povo.
Trabalhando o ideal ambiental nas crianças formará uma nova “remessa” de adultos prontos para restabelecer o equilíbrio do planeta.
6. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
BERNA, V. (2001). Como fazer a educação ambiental. São Paulo. Annablume.
BIZERRIL, M. (2001). O cerrado e a escola: analise da educação ambiental no ensino fundamental do Distrito Federal Brasília.Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, UnB, 154p.
BURSZTYN, M. (Org.) (1993). Para pensar o desenvolvimento sustentável. São Paulo.
COLL, C.PALACIOS, J. e MARCHESI, A(1995) Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre. Artes Medicas.
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SATO, M. (2004). Educação Ambiental. São Carlos. Rima.
Autora:
Gisele Fernanda Soares – Faculdade de Administração e Artes de Limeira
Jerusha Mattos – Docente Faculdade de Administração e Artes de Limeira